Em cada poema tropeçamos, pelo menos, numa pedra.
Também as pedras, à semelhança das palavras, constroem muros e pontes, embelezam, elevam, enlevam ou, discretamente, transmutam...
Aqui respiram e suspiram as pedras, companheiras de todos nós: dos esotéricos, dos estetas e dos céticos.
Seremos nós que as escolhemos ou serão elas que nos acolhem a nós, incondicionalmente, na sua aparente quietude?
sábado, 10 de outubro de 2009
Sempre que sonho contigo
Sempre que sonho contigo perco a mão em mim
e sinto-me arquitecto de realidades
que nunca terão uma primeira pedra.
David Fernandes
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