Em cada poema tropeçamos, pelo menos, numa pedra.
Também as pedras, à semelhança das palavras, constroem muros e pontes, embelezam, elevam, enlevam ou, discretamente, transmutam...
Aqui respiram e suspiram as pedras, companheiras de todos nós: dos esotéricos, dos estetas e dos céticos.
Seremos nós que as escolhemos ou serão elas que nos acolhem a nós, incondicionalmente, na sua aparente quietude?
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Pedra Ruiva
Pedra Ruiva.
Esconsa, a osga.
Eu caiava
a parede.
Foi quando
frei Gil veio
diluir-me
em sumos e
em méis.
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