Em cada poema tropeçamos, pelo menos, numa pedra.
Também as pedras, à semelhança das palavras, constroem muros e pontes, embelezam, elevam, enlevam ou, discretamente, transmutam...
Aqui respiram e suspiram as pedras, companheiras de todos nós: dos esotéricos, dos estetas e dos céticos.
Seremos nós que as escolhemos ou serão elas que nos acolhem a nós, incondicionalmente, na sua aparente quietude?
sábado, 27 de setembro de 2008
Tempo de...
(Em minha casa)
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derribar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar de alegria; tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar e tempo de afastar-se de abraçar; tempo de buscar e tempo de perder; tempo de guardar e tempo de deitar fora; tempo de rasgar e tempo de coser; tempo de estar calado e tempo de falar; tempo de amar e tempo de aborrecer; tempo de guerra e tempo de paz."
ECLESIASTES 3:1-8
Neste tempo que é de Kaos, em tantos sentidos, sinto que é o momento, neste "aqui e agora", de ir à Terra, ao seu ventre, recolher o que ela tem em si de tão sagrado: Cristais que vibram no Kosmos, que nos contagiam e nos ensinam a reaprender a Paz que sempre habitou as nossas entranhas, que sempre esteve programada nas nossas células e que apenas tem de ser desperta.
Os Cristais, que se formaram ao longo de milénios, estão aqui, entre nós... Sim, estamos a profana-lA, a esventra-lA, mas é tempo de colheita e de alimento, de reequilíbrio e de reencontro.
Dias virão em que poderemos enterra-los de novo e devolver à Mãe o que é dEla. Do mesmo modo que o nosso corpo Lhe pertence e apenas nos foi, provisoriamente, emprestado...
Suzanna
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